Flip 2014 + Cozinhando com palavras + Michael Pollan + Eliane Brum

Começou na quarta-feira, dia 30/07/14, a 12ª edição da Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty. Neste ano, ela está particularmente apetitosa para os amantes da gastronomia, com a presença da Casa Literária e Gastronômica, que abriga uma livraria com títulos de gastronomia, e o Cozinhando com Palavras, que já esteve na Feira do Livro de Frankfurt em 2013, e nas duas últimas Bienais Internacionais do Livro de São Paulo. O projeto é uma parceria entre o Senac e a CBL – Câmara Brasileira do Livro -, e tem a curadoria do chef André Boccato.

Flip 2014 Banquetes do Imperador
Foto foi tirada no coquetel da exposição Banquetes do Imperador, pautada no livro de mesmo nome, dos autores André Bocatto e Francisco Lellis. O livro apresenta menus colecionados por D. Pedro II e alguns desses sabores nós pudemos experimentar, como esse bisque de lagosta que estava saborosíssimo.

Mas a participação da gastronomia nesta Flip 2014 não acaba por aí, pelo contrário: na quinta-feira, 01/08, ao meio-dia, Michael Pollan esteve na tenda principal. Jornalista, ele tem se dedicado nos últimos 25 anos a escrever livros e artigos sobre esse encontro entre a natureza e a cultura que acontece desde a fazenda até nossos pratos, com uma visão critica e linguagem acessível. Para quem não o conhece, sugiro uma iniciação com o livro O Dilema do Onívoro, que indiquei há bastante tempo nesse post aqui e que foi considerado pelo New York Times um dos 5 melhores livros de não-ficção de 2006.

Michael Pollan coletiva de imprensa Flip 2014
Michel Pollan na coletiva de imprensa da Flip 2014.

No vídeo abaixo, Pollan fala sobre seu novo livro, Cooked, lançado pela Editora Intrínseca. Em breve postarei mais informações sobre sua participação na Flip 2014, incluindo a coletiva de imprensa da qual participei. Não faltam motivos para eu estar aqui, hoje, em Paraty, mas devo confessar: foi por ele que vim.

Saindo da cozinha, outra presença significativa para mim foi a da Eliane Brum. Ao ler seu relato sobre a infância, que ela define como pesadelo, pode-se pensar que trata-se de uma mulher amarga. Porém, sua voz e a maneira como ela remonta a realidade em sua escrita, revelam uma doçura encantadora e emocionante. Escutá-la encheu meus olhos d’água, tal qual acontece quando leio seus textos. Recomendo.

Flip 2014 Eliane Brum

O Viagra, conhecido popularmente como azulzinho, durante a fase de testes do seu princípio ativo.

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