O texto e a receita deste post preparei junto com a Michele Gilaberte – chef nutricionista, proprietária do restaurante Cannelle Gastrobar – para a coluna que assinamos juntas na Litoral em Revista. Com esse maravilhoso pretexto, visitamos também a fazenda de vieiras de Picinguaba, em Ubatuba/SP, e abaixo contamos um pouco sobre essa experiência. Boa leitura.
A receita que escolhemos é maravilhosa, tanto pela combinação dos sabores, quanto pela apresentação. Vocês já podem começar a degustar essas qualidades através das fotos e, a seguir, aventurando-se na cozinha. E nós, usaremos este espaço da narrativa escrita para contar o passeio incrível que fizemos até essas vieiras fresquíssimas, na praia de Picinguaba, em Ubatuba/SP.
Após dirigirmos cerca de 40km desde o centro de Ubatuba, a placa indicava que devíamos sair da rodovia para acessar a praia. Durante alguns minutos, uma estreita e íngreme estrada descortinava o entorno de Picinguaba, que abriga uma simpática vila de pescadores e muita beleza natural. Ao descermos do carro, nossos pés já estavam na areia, em busca da pessoa que nos acompanharia até a fazenda de vieiras. Embarcamos em uma pequena lancha e, entre respingos refrescantes, admirávamos deslumbradas as ilhas, as montanhas e a água cristalina que nos cercava. Era difícil imaginar um dia mais belo e mais azul que aquele.
Em menos de 10 minutos, estávamos em uma balsa cercada por lanternas, estruturas nas quais as vieiras são cultivadas dentro do mar. Entre uma história e outra, brotavam vieiras ainda vivas que nos eram ofertadas para comer ali mesmo, em meio àquele cenário paradisíaco. Não sabemos precisar quanto tempo se passou a bordo daquela balsa, mas, a cada instante, sabíamos que aquela experiência seria memorável. E assim foi.
Serviço
A compra das vieiras e o passeio em Picinguaba|Ubatuba/SP podem ser agendados com André Bergamo, através do telefone (12) 99722-6423.
Linguine com tinta de lula, molho de limão e vieiras
Rendimento
serve uma pessoa
Ingredientes
80g de massa seca linguine com tinta de lula
200g de molho de limão
5 vieiras
30g de manteiga
1 dente de alho
30ml de azeite
sal e pimenta a gosto
para o molho de limão
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha de trigo
200ml de leite
suco de ½ limão taiti
raspas da casca de ½ limão siciliano
2 ramos de cebolinha
sal e noz-moscada a gosto
Modo de fazer o molho de limão
Em uma frigideira, derreta a manteiga com a farinha de trigo. Acrescente aos poucos o leite e mexa sem parar com um fuet (batedor de arame) até obter o ponto de molho denso. Tempere com sal e noz moscada a gosto.
Acrescente o suco do limão taiti e as raspas da casca do limão siciliano. Desligue o fogo e acrescente 2 ramos de cebolinha cortados em anéis finos.
Modo de fazer as vieiras
Se comprar as vieiras com a concha, abra a concha com o auxílio de uma faca, limpe e reserve o miolo branco.
Em uma frigideira, coloque o azeite e doure as vieiras por cerca de 2 minutos cada lado.
Tempere com sal e pimenta-do-reino e finalize com a manteiga e o dente de alho amassado. Reserve.
Cozimento do linguine e finalização
Cozinhe a massa em água fervente até o ponto ao dente.
Aqueça o molho de limão, junte a massa e transfira para o prato de servir. Distribua as vieiras por cima e sirva em seguida.
Bom apetite!
Os lindos pratos deste post são da Terra Cerâmica, da muito querida Malu Ramos.
Esse mesmo composto, o serviço de saúde do Reino Unido, ao menos dois terços dos homens que usam o medicamento dizem que ele funciona e provoca ereção .
Linda receita/reportagem!
Arrasou Maria! Receita delicada e post maravilhoso. Parabéns!!!
Delícia!! já muitos pratos de frutos do mar.. mas nunca fiz vieiras!!! Quero!!!! vou dar um jeito de fazer este passeio! Obrigada!!!
Depois me conta a sua experiência, Vanda. Eu amo esse prato! :)
Muito boa a receita, mas com uma ressalva. Se você parte da vieira na concha, “limpar” ficando só com a parte branca significa jogar fora o melhor da vieira – a ova – que é a parte laranja e que tem mais sabor. Na França é inconcebível não incluir. Pode ser também, mais difícil de achar, a vieira fora da conha mas com as ovas.
Lição aprendida! :)