Dezembro de 2003. Lá estávamos nós, minha irmã e eu, desembarcando em Buenos Aires para um passeio de uma semana. Nessa época, o café mais gostoso do mundo era o que a minha mãe fazia, coado e mais conhecido como “chafé”. Café espresso era horrível, amargo, nem pensar!
Novas e com pouco dinheiro, chegamos felizes da vida numa Argentina recém quebrada que nos possibilitava ficar hospedadas num confortável hotel três estrelas com um farto e bem preparado café da manhã. Na noite de Natal até em Puerto Madero jantamos sem grandes preocupações com o lado direito do cardápio! Mas uma coisa logo no primeiro dia chamou minha atenção: o preço da água mineral. Não me perguntem porquê mas o fato é que custava caro e eu, que bebo água o dia todo, fiquei assombrada com isso. E se alguém está pensando “fácil, era só comprar no supermercado e andar por aí com a garrafinha”, vou logo me adiantando, concordo. Mas não pensei nisso naquele momento. No entanto, logo notei que o café espresso, além de barato e presente em toda e qualquer esquina de Buenos Aires, vinha acompanhado de um generoso copo de água com gás (minha predileta!) e de um sempre delicioso e diferente biscoitinho. Resultado: ao invés de pedirmos água passamos a pedir espresso. E como não gosto nem um pouco de desperdício, bebia o forte cafezinho sem sequer saber que estava sendo servida por um povo que tira um espresso com muita competência. O primeiro eu provavelmente devo ter deixado pela metade, o segundo, honestamente não lembro, mas o último, esse sim tenho certeza que bebi até o final, curtindo cada pedacinho de sabor que um bom espresso é capaz de nos presentear.
Moral da estória? Nada como um empurrãozinho das circunstâncias para enxergarmos o entorno de maneira completamente nova. E o café da minha mãe não mais me agradou. Mas aos poucos ela também aprendeu a gostar de café forte e mudou os hábtos. E hoje, bem ali na minha cozinha, há aquela querida máquina de espresso, sempre pronta para me fornecer um delicioso e saudável café.
Na bula do publicada no site da Anvisa, a empresa farmacêutica informa que um comprimido de 50 mg deve ser tomado em até uma hora antes da relação sexual.
eu não sou nem um pouco fã do espresso… mas confesso que tenho forçado meu paladar pra isso. Dá uma inveja ver as pessoas sentadas em uma mesinha, lendo um jornal e saboreando o café como se fosse a melhor bebida do mundo[…] eu continuo com aquele paladar infantil de pedir um chocolate quente ou um cházinho, mas nunca dá o mesmo efeito.
é, acho que é diferente mesmo… eu tinha esse sentimento com vinho mas de um ano pra cá consegui ensinar meu paladar a gostar. mas quem sabe um cappuccino se aproxime mais do clima?
Para mim, Espresso só com água misturada, meio a meio! Fico com o buongiorno e o capuccino, os melhores, e não vejo nada de infantil.