Este peixe veio de longe, é baiano. Foi pescado na Bahia, logo que chegou em terra firme foi congelado e em seguida foi levado por um casal de amigos para dar um passeio no Espírito Santo. Por coincidência, na semana em que tudo isso aconteceu, eu estava por lá. O peixe e eu passeávamos na casa desses amigos e pra minha sorte ele estava à venda. Perguntei “Ju, como você costuma fazê-lo?” e ela dissse “ah Mary, eu gosto de temperar com limão, alho, sal e uma pimentinha, passar na farinha de trigo e fritar” e eu disse “deve ficar ótimo mas não costumo fazer fritura” e ela fechou esse diálogo dizendo “fica sequinho, crocante por fora e por dentro branquinho…”. Vale ressaltar que eu disse “não costumo fazer fritura” pra ser educada porque na verdade eu nunca faço fritura. Mas saí de lá com o peixe, certa de que daria um outro tipo de cozimento para ele.
Coloquei o peixe na sacola térmica, a sacola na mala, a mala no avião. Voamos pra São Paulo e semanas depois a danada da descrição da Ju não saía da minha cabeça. Descongelei o peixe e o fiz grelhado no jantar de ontem. Delícia. O “problema” é que sobraram três filés para eu fazer hoje. Precisa contar o resto??
Almoçamos, minha irmã e eu, felizes com cada pedacinho crocante ao mesmo tempo que agradecíamos à nossa mãe por não ter nos ensinado a fritar. Porque convenhamos, que é bom é!
para fazer o peixe frito é simples assim: filé de budião, sal, alho, umas gotinhas de limão e pimenta do reino (pouca) moída na hora.
Aqueça o óleo numa panela mais alta e jogue um palito de fósforo dentro. Enquanto isso, passe os filés temperados na farinha de trigo. Coloque cuidadosamente o filé para fritar. Quando estiver douradinho retire do óleo, deixe escorrer um pouco e coloque sobre papel toalha.
Opção de molho para acompanhar: um pouquinho de leite de coco, azeite, limão, sal, água e noz moscada. Leve ao fogo baixo e deixe adquirir uma consistência mais cremosa.
Comemos o peixe frito quentinho com esse molho, salada de agrião e farofa de banana.
Dica da amiga Melina: uma boa tática para saber a temperatura ideal do óleo é ter um pedacinho de erva fresca [pode ser cebolina, salsinha, hortelã, etc…]; espere esquentar um pouco o óleo e coloque a folhinha. Se ela estalar logo de cara está perfeito. Se não, espere até ela fazer aquela borbulhinha na folhinha!
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Mary, só uma dica de quem não quer, mas adora fritura. Não coloque o palito de fósforo para saber a temperatura do óleo. Ele solta substâncias tóxicas que em contato com o óleo quente ficam mais tóxicas ainda. Uma boa tática é ter um pedacinho de erva fresca [pode ser cebolina, salsinha, hortelã, etc…], espere esquentar um pouco o óleo e coloque a folhinha. Se ela estalar logo de cara está perfeito. Se não, espere até ela fazer aquela borbulhinha na folhinha! É batata! Beijos
Melina, já encorporei sua dica ao post! Muito obrigada!
Vou experimenta essa da noz moscada, Maria.
E obrigada pela dica, Melina!
delícia, adorei a dica do molho! Vamos repetir a dose em Vitória!
Nossa, Maria esse molhinho e a farofinha de banana eram as dicas que eu precisava. Hoje o meu almoço para a família foi filé de linguado, também fresquinho. Faço de 15 em 15 dias, não sou fã de pimenta, mas uso um pouquinho de tempero misto e folhas de coentro, além do que você citou. Depois seco um pouco os filés, passo na farinha trigo, ovo e após na farinha de rosca que eu faço com os pães que sobram. Frito no óleo com um dente de alho (que serve para dizer se o óleo está bem quente)para não escurecer e muito papel toalha e de pão para deixá-los bem sequinhos. Na próxima vez tem acompanhamento do DigaMaria.
Em tempo: você recebeu a receita do suflê de salsa?
Não recebi, Fátima!! Você enviou??
Depois me conte se gostou da combinação. Aqui tem uma farofa de bacon e banana que adoro: https://digamaria.com/2011/06/farofa-de-bacon-e-ba…
Beijo!