Já passava das onze da manhã e frango não mais havia na feira. Em compensação, em resposta à minha pergunta escutei: “Mas tem pato e tá novinho“. O preço estava convidativo e viemos nós, o pato e eu pra casa.
As coxas eu fiz assadas numa receita que logo aparecerá por aqui. Asinhas, pescoço e sobrecoxas viraram um ensopado que rendeu também um belo caldo que servi em tacinhas antes do jantar. O peito de pato, ou melhor, os peitos, preparei da maneira mais simples possível e guardei na geladeira; uma parte compôs uma massa e a outra complementou uma salada.
A gente começa fazendo cortes transversais na pele e na capa de gordura, sem atingir a carne; isso vai facilitar o derretimento da gordura. Em seguida, tempere o peito de pato com sal, mix de pimentas e azeite e aqueça uma frigideira em fogo baixo.
Coloque os peitos na frigideira com a parte da gordura virada para baixo. Não precisa de óleo ou azeite, ok?! Mantenha o fogo baixo e quando a pele dourar, vire os peitos e cozinhei por mais uns 3 minutos. No total serão uns 15 minutos. Retire os peitos da frigideira e os deixe descansar envoltos em papel laminado.
Enquanto eles descansavam, cozinhei um capelini, reaqueci a frigideira com a gordura e o fundinho de pato e fritei rapidamente a massa. Adicionei um pouco do caldo do cozimento das outras partes, fatiei um dos peitos e juntei à massa. Umas lascas de parmesão e o jantar estava na mesa.
O outro peito de pato guardei na geladeira até o dia seguinte quando o fatiei fino e servi com uma salada verde acompanhada de molho de mostarda, laranja e mel*.
(*) Para o molho, misture o suco de uma laranja com mostarda, mel, um pouco de azeite, sal e pimenta. Prove e ajuste o sabor conforme seu gosto.
De lá para cá várias outras opções de remédios entraram no mercado como uma alternativa ao azulzinho, confira aqui um manual completo de como funciona o desde o momento da escolha até quais resultados esperar.